Açoriano Oriental entrevista Carlos Fontes (junho de 2022)

por Manager

Após o lançamento do primeiro álbum “Misto“, Carlos Fontes concedeu uma entrevista ao Açoriano Oriental a 6 de junho de 2022. Leia abaixo na íntegra, a entrevista realizada por Carolina Moreira:

Carlos Fontes Músico micaelense lança, no próximo dia 18 de junho, pelas 21h00, o álbum “Misto” – o primeiro do projeto FONTES – na Blackbox do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas

A minha música é rock alternativo com mistura de sons e de emoções

Como surgiu o projeto FONTES?

Isto começou por mero acaso, no início de 2020, portanto já no início da pandemia. Estávamos em isolamento e, nessa altura, muitos músicos começaram a colaborar uns com os outros. Eu e o músico Luís Barbosa decidimos fazer uma colaboração e pegar num tema original meu – “A Janela” – e lançar nas redes sociais. Tivemos algum feedback positivo e isto fez com que eu quisesse avançar com este projeto mais à séria. Meses depois, lancei oficialmente o meu primeiro single – “Arquiteto do Tempo“-, depois lancei o “Limbo“e entre esses singles começou a ideia de querer lançar um álbum. Inicialmente, a ideia seria um álbum pequeno, um EP com seis músicas, mas como tinha muito material guardado, tornei-me mais ambicioso e optei por fazer um LP com 10 canções que saiu agora no passado dia 25 de maio.

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O projeto FONTES é um trabalho a solo ou conta com uma banda?

Em acréscimo, destaque para a combinação da voz suave e melódica e algumas nuances vocais agressivas de Carlos Fontes, que se juntam às linhas de guitarras “que gritam/explodem e criam uma harmonia bem latente entre elas”.

Músico micaelense de 39 anos adianta que o concerto na Blackbox do Arquipélago conta com entrada gratuita mediante reserva

Como é que a música entra na sua vida?

Desde miúdo que a música faz parte da minha vida, mas na adolescência comecei a consumir música de uma forma mais específica. Comecei a comprar álbuns e entretanto tive a oportunidade de entrar para o coro de uma igreja local, onde aprendi a tocar violão, e a partir daí nunca mais parei e sempre tive a vontade de explorar a guitarra como um instrumento de criação própria.

Existe alguma pressão porque este concerto será a estreia do álbum e do projeto. Espero que abra muitas portas e seja uma montra para ao futuro

O evento irá contar com a pré-estreia do videoclip do single “Morrer onde Nasci” e com um mini concerto de seis canções do álbum “Misto

Ainda fiz algumas tentativas de criação de bandas, tive um projeto de música para crianças, passei também pelo folclore e tive outro projeto de originais, que fundei em 2016, chamado “Sir.Kasmo”. Atualmente tenho apenas o projeto FONTES.

No seu percurso, fez alguma formação musical?

Não, nunca tive. Aprendi os acordes básicos na igreja e, com o tempo, fui aprendendo e explorando mais a guitarra.

E como define a sua música?

É difícil descrever a minha música como tendo apenas um estilo. Normalmente defino-a como um rock alternativo, mas há muita mistura de sons e de emoções. E este álbum “Misto” é assim, há músicas que passam pelo rock alternativo, outras pelo folk, outras mais pop… Portanto, cada música é diferente e caracterizar um álbum todo é difícil, mas diria que é um rock alternativo com outras influências.

À medida que tem lançado as suas músicas nas redes e plataformas digitais, também tem lançado videoclipes, não é assim?

Sim, tenho lançado singles e videoclips a acompanhar. No caso do “Limbo” foi gravado na Lagoa de São Brás e o último clip que saiu foi “A Pedra” que foi gravado no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas. No próximo dia 19 de junho vai sair mais um videoclip para o tema “Morrer onde Nasci“.

O concerto que vai realizar no próximo dia 18 de junho no Arquipélago será o primeiro ao vivo?

Sim, devido ao Covid este vai ser o primeiro concerto que vou conseguir realizar e será também o lançamento do “Misto“. Será às 21h00, na Blackbox do Arquipélago. A entrada será gratuita, mas como os lugares são limitados o público terá que reservar e levantar os bilhetes.

Quais são as expectativas para o seu primeiro concerto?

Acusa sempre alguma pressão porque são duas estreias: do álbum e do projeto. Temos o concerto dividido em três partes: primeiro vamos falar um pouco sobre o álbum, sobre as músicas e sobre o projeto em si. Depois, vamos fazer a pré-estreia do videoclip do single “Morrer onde Nasci” que será lançado no Youtube no dia seguinte e finalizamos o evento com um mini concerto de seis canções do álbum. Espero que este concerto abra muitas portas e seja uma montra para o futuro.

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Atualmente, a música é a sua principal ocupação profissional?

Gostava muito de fazer da música a minha vida profissional, mas trabalho na segurança privada há vários anos. Não descarto essa hipótese, mas de momento ainda não é possível. A região é um local mais limitado e torna-se um pouco mais difícil fazer profissão das artes, mas não é de todo impossível.

Onde vamos atuar?

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FONTES é um projeto de música original, oriundo de Ponta Delgada, São Miguel – Açores que teve o seu surgimento quando, Carlos Fontes, em meados de 2020, decidiu investir os seus temas originais num projeto a solo. Conheça toda a história da Banda aqui.
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